Salto alto pode causar dor nas costas?

Você adora salto alto?Não consegue sair de casa sem poder se sentir no mínimo 2 ou 3 cm mais alta e poderosa? Acha que se não estiver de salto parece que não está pronta pra sair?
Estas realmente podem ser frases utilizadas por muitas mulheres, que no final do dia sempre acabam dizendo outra frase: “Ai que dor nas costas!”.
O salto alto, se utilizado com muita freqüência, pode sim causar dor e até problemas mais sérios do que uma simples contratura muscular.
Ao usar o salto, o corpo tem que se adaptar à nova estrutura devido a nova posição do pé, e acaba aumentando a curvatura da coluna lombar (causando a chamada hiperlordose) o que leva a uma pressão adicional nas pequenas estruturas das vértebras lombares, podendo causar micro-lesões. Essas micro-lesões podem gerar dor e desconforto local e, a longo prazo, até a uma condição chamada síndrome facetaria, onde as articulações são comprimidas e podem apresentar inflamação, levando à dor.
Se você se preocupa com a saúde da sua coluna, lembre-se sempre de não abusar do salto alto. Se você é daquelas que não dispensa um salto, prefira as plataformas, que mantém o pé numa posição mais natural.
Independentemente da sua escolha, o fortalecimento abdominal, o alongamento da musculatura das costas e da região posterior da perna são fundamentais para a estabilização da coluna lombar. Além disso, é claro, procure seu Quiropraxista!

Dra. Ana Facchinato - ABQ n° 048

www.anafacchinato.com.br

Mochilas pesadas: o que fazer para ajudar a saúde da coluna de seus filhos?

Você sabia que uma mochila muito pesada, ou carregada incorretamente pode causar lesões importantes na coluna? Por isso, preste atenção às dicas para a adequação do peso e modelo de mochila para seu filho.
A postura da Coluna Vertebral das nossas crianças continua sendo prejudicada, principalmente com o agravo da utilização inadequada das mochilas. As pesquisas demonstram que uma criança não pode suportar um peso de mochila acima de 10% do seu peso corpóreo, outros autores chegam a dizer em até 20%. Em vista disso, é notório o saber que os pais precisam alertar os educadores, no sentido de distribuir melhor os horários das aulas de modo que os alunos não tenham que carregar “quilos” de livros que nem sempre utilizarão em sala de aula. É muito comum ver os alunos carregarem materiais que podem ser solicitados em dado momento da aula para possível atividade em sala de aula. Mas tudo isso pode ser evitado se um bom planejamento for efetuado.
- o peso da mochila não deve ultrapassar 5% do peso de uma criança de pré-escola e 10% do peso de um aluno de primeiro grau (indicação da comunidade médica e da Secretaria de Educação)

- as mochilas devem ser carregadas com as alças nos dois ombros, nunca só em um deles, para que a carga fique bem distribuída

- se optar pelas bolsas do tipo "carteiro", é aconselhável que a criança alterne os lados em que conduz o material
- o fundo da mochila não deve ultrapassar a "linha" abaixo das costas: ajuste as alças para que a mochila fique sempre encostada e sem folga para não puxar as costas para trás

- além de leve e resistente, a mochila deve oferecer: flexibilidade, permitindo que a bolsa se mova em harmonia com o corpo; equilíbrio, pois a estrutura deve manter o peso perto do centro natural de gravidade; estabilidade, fixando os objetos dentro da mochila; além da liberdade de movimento, permitindo que os braços se movam livremente

Mamães: prestem atenção sempre à postura de seus filhos, e a qualquer sinal de alteração ou dor, procure um Quiropraxista ou um profissional especializado!

Dor nas costas na gravidez

O início da gravidez traz muitas alegrias para as novas mamães, mas também muitas delas enfrentam uma grande vilã: a dor nas costas.

A lombalgia na gravidez é uma ocorrência comum. Cerca de 61% das grávidas apresentam este sintoma. Isto ocorre não somente devido ao aumento do peso corpóreo, mas também pelo fato que o “centro de gravidade” é alterado, mudando completamente a postura da nova mamãe, e muitas vezes trazendo desconforto. Além disso, o processo de gravidez envolve alterações hormonais que afetam o corpo como um todo, alterando o metabolismo e estrutura das articulações.

A terapia alopática com analgésicos e antiinflamatórios é freqüentemente utilizada para o controle da dor, porém existe uma grande discussão entre médicos, enfermeiras e anestesistas sobre os riscos e benefícios deste tipo de conduta. Muitos são contra a medicação durante a gravidez, para evitar qualquer efeito indesejável ao bebê.

Nos Estados Unidos, muitas grávidas utilizam outros tipos de terapias para o alívio destes sintomas, como Massagem, Acupuntura, Relaxamento, Yoga e Quiropraxia.

O tratamento com Quiropraxia baseia-se na manipulação articular, que além de trazer uma melhora na amplitude de movimento articular, traz também um alívio dos sintomas que tanto incomodam nesta fase. O Quiropraxista está habilitado para avaliar, examinar e decidir qual a melhor técnica a ser utilizada em cada situação.

Muitas grávidas têm se beneficiado deste tratamento, pois além de ser uma terapia não invasiva, traz resultados rápidos e eficazes.

O tratamento deve ser minuciosamente explicado e discutido, pois apesar de não apresentar riscos, os três primeiros meses de uma gestação apresentam um alto índice de aborto espontâneo, que muitas vezes podem ser associados erroneamente à técnica.

Escrito por:

Dra. Ana Paula A. Facchinato – ABQ 048

Dr. Eduardo Bracher – ABQ 004

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Um abraço!
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